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O que é neuroplasticidade no contexto de TDAH e autismo

laço do autismo com cerebro representando neuroplasticidade no TDAH e TEA

O cérebro humano passa por intensa remodelação durante a infância e adolescência. Essa plasticidade neural é essencial para o aprendizado, a regulação comportamental e a adaptação ao ambiente.

Em transtornos do neurodesenvolvimento, como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e o Transtorno do Espectro Autista (TEA), ocorrem alterações na plasticidade sináptica.

Tais mudanças afetam diretamente o comportamento, a regulação emocional e o desenvolvimento cognitivo durante a infância e a adolescência.

Entender a neuroplasticidade como um processo ativo e modulável amplia significativamente as possibilidades terapêuticas. Trata-se de um eixo ainda pouco explorado na prática clínica, mas com alto potencial de impacto.

Controle sintomático isolado é insuficiente no TDAH e TEA

TDAH e TEA são condições prevalentes e desafiadoras no contexto clínico. Exigem abordagem multidisciplinar e estratégias que vão além do controle sintomático.TABELA INFORMATIVA PARA TRATAMENTO DE TDAH E AUTISMO

Abaixo, um panorama com aspectos clínicos relevantes e limitações terapêuticas:

Esse cenário reforça a necessidade de abordagens que atuem na base funcional do cérebro em desenvolvimento, especialmente por meio da neuroplasticidade.

 

O que a neurociência moderna revela sobre TDAH e TEA?

Apesar de distintos, TDAH e TEA compartilham alterações estruturais e funcionais no cérebro. Compreender essas bases neurobiológicas é fundamental para orientar condutas mais eficazes.

 

Alterações cerebrais em TDAH e TEA

A seguir, são apresentadas as principais alterações cerebrais identificadas no TDAH e no TEA, com ênfase nas regiões envolvidas e suas possíveis implicações funcionais.

 

  • TDAH e disfunções executivas: 

O TDAH está associado a alterações no córtex pré-frontal, área envolvida em funções como planejamento, controle inibitório e tomada de decisão. 

Essas disfunções afetam diretamente a autorregulação emocional e a inibição de impulsos. Há também evidências de desequilíbrios na neurotransmissão dopaminérgica, impactando a atenção e o comportamento.

 

  • TEA e alterações no processamento sensorial

No TEA, estudos apontam alterações em estruturas como hipocampo, corpo caloso, gânglios da base e células de Purkinje. 

Além disso, a redução no córtex cerebelar pode comprometer habilidades relacionadas à comunicação social, percepção sensorial e aprendizado motor.

Essas alterações reforçam o caráter multifatorial e individualizado de cada condição, exigindo estratégias terapêuticas mais amplas.

 

Sintomas persistentes de TDAH e TEA e resposta limitada

Mesmo com intervenção medicamentosa e psicossocial, muitos pacientes mantêm déficits funcionais significativos. Isso pode estar relacionado à baixa capacidade de reorganização funcional no cérebro.

A compreensão dessas alterações nos indivíduos neuroatípicos reforça a importância de estratégias que favoreçam a neuroplasticidade.

 

Neuroplasticidade no centro da conduta em TEA e TDAH

A neuroplasticidade é a capacidade do sistema nervoso de formar conexões e adaptar circuitos neurais em resposta a estímulos ambientais e terapêuticos.

Embora a neuroplasticidade seja central para o desenvolvimento cerebral, ainda é pouco considerada nas abordagens clínicas voltadas ao TDAH e ao TEA.

 

A neuroplasticidade como alvo terapêutico no TDAH e TEA

O cérebro tem a capacidade de formar novas conexões e reorganizar circuitos neurais ao longo da vida, especialmente na infância.  

A estimulação da neuroplasticidade pode contribuir significativamente para o aprimoramento das funções cognitivas, motoras e emocionais ao longo do neurodesenvolvimento.

 

Como modular a neuroplasticidade na prática

A literatura científica aponta estratégias eficazes para promover a neuroplasticidade:

  • Estímulos cognitivos e sociais estruturados;
  • Terapias comportamentais e interações enriquecedoras;
  • Atividade física regular;
  • Suporte nutricional com foco neurológico.

 

Essas intervenções, quando combinadas, têm efeito cumulativo, favorecendo a maturação de circuitos neurais e melhores desfechos clínicos.

A suplementação com nutrientes neuroativos favorece a adaptação neuronal, potencializa a plasticidade sináptica e complementa intervenções clínicas em estratégias para TDAH e TEA.

 

O papel do profissional de saúde no cuidado integrado

Profissionais da saúde são fundamentais na identificação precoce de alterações e na construção de condutas personalizadas.

A integração de estímulos neuroplásticos tem potencial para favorecer a funcionalidade, otimizar desfechos clínicos e reduzir a necessidade medicamentosa em TDAH e TEA.

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TEA e TDAH exigem mais que controle de sintomas

Portanto, a neuroplasticidade representa um eixo clínico promissor e ainda subutilizado no cuidado ao TDAH e TEA.

Entendê-la como processo ativo e modulável amplia significativamente as possibilidades terapêuticas, especialmente durante janelas críticas do neurodesenvolvimento.

A prática integrativa, deve incluir estratégias que favoreçam a reorganização neural, inclusive por meio de suporte nutricional direcionado.

A Central Farma é referência em manipulação magistral para saúde mental, oferecendo soluções personalizadas, compostos exclusivos e tecnologia de ponta. Para orientações especializadas sobre suplementação visando a promoção da neuroplasticidade, entre em contato com a Central Farma pelo WhatsApp.

 

Referências bibliográficas

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Silveira, F. M., & Rodrigues, F. A. (2021, October). Interface cérebro e máquina: atividade neuronal no transtorno déficit de atenção e hiperatividade. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, 7(10), 1764–1776.

 

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